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Os Paulistas, nome dado aos Eremitas da ordem de São Paulo que faziam há tanto tempo neste local o seu vinho, que se perdeu essa data nas memórias. No entanto a Bula Papal de 1397, isenta “Os Paulistas” de impostos nas suas vinhas, demonstrando a importância deste local. O local é especial e recebe dois riachos que trazem as águas da Serra D’Ossa e que mantêm a água próximo e os solo frescos, não havendo necessidade rega para o bom desenvolvimento das uvas.
As uvas, também são de outro tempo, plantadas em 1970, a Tinta Carvalha, o Moreto, o Castelão, o Alfrocheiro e a Trincadeira, demonstram que existiu um outro Alentejo, sem rega e sem castas melhoradoras. Um Alentejo que vale a pena recuperar, é esse o nosso tributo aos Paulistas.
Cor ruby com alguns toques violeta, concentração média. No nariz, muito fruto de bosque vermelho, algum mato. Ataque fresco, boa fruta com notas de romã. Muito fino, longo e com estrutura.
Um tinto com boa acidez, bom para carnes com alguma gordura, pratos de tacho.