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Nesta Ilha, há mais de 500 anos que se plantam vinhas nas fendas da rocha vulcânica, a escassos metros do mar. Mas é ainda anterior, em 1465, a chegada de Joss Hurtere, Capitão Donatário do Pico e do Fayal, que convidou Joss Van Aard para os Açores.
Os Aards (tradução portuguesa “da Terra”) tornaram-se um dos proprietários de vinhas mais importantes da ilha, com algumas das melhores parcelas que encostam no mar, nos 1os Jeirões. Esta é uma das parcelas na primeira linha do mar, nos 1os Jeirões, que foi vendida pela família em 1923, replantada pelos Cardozos em 1924 e que passa hoje para as nossas mãos.
Cor amarelo citrino com toques de palha, aroma iodo, sal, tília, pitanga. Na boca ataque denso, muito concentrado, acidez vibrante que se mantém até ao final de prova. Depois, sal, sal, sal e iodo, é um vinho que só poderia ter nascido no mar.
Um vinho nascido no mar, pronto para harmonizar com mariscos, peixes amariscados (salmonete, ovas do mar, ouriços de mar) mas com uma densidade e concentração para trabalhar com carnes brancas de gordura queimada, como um bom leitão ou mesmo uma barriga de porco.