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José Miguel Maria tem uma longa carreira no medronnhar o pai na confecção de aguardente aos oito anos de idade, já lá vão mais de quatro décadas, e não podia ter tido professor mais bem treinado. Ao invés de uma caldeira de 120 litros, como a maior parte dos conterrâneos tem, prefere usar uma de 110 litros, por acreditar que o medronho ferve melhor. E no que respeita à lenha, gosta de queimar a mais grossa, porque assim mantém “um borralho mais certo”.
O processo passa pela apanha do fruto numa zona certa, fermenta a massa de medronho em barricas de plástico, usa a aguardente frouxa (a última a sair na destilação anterior) para dar força à “caldeirada” seguinte, e só fecha o fogo, ou seja, a porta da fornalha, quando a bebida destilada começa a afiar, que é como quem diz, a sair certa no cântaro que se encontra do outro lado do alambique.